domingo, 19 de julho de 2009

Que Tati-Quebra-Barraco nada, a gente quer é Tigarah !!!!!


Que as japonesas são modernas, inteligentes e esfuziantes, isso todo mundo sabe. Que o funk carioca está cada vez mais internacional, isso também não é novidade para ninguém. A cantora americana M.I.A. está aí para comprovar isso. Mas há certo tempo tem outra gringa no pedaço.

A japonesa Tigarah ficou encantada com o ritmo carioca e usa e abusa disso para aparecer aqui e lá fora. E tá conseguindo.

Tudo começou com o single “Buck Done Gun”, um batidão bem animado. Ela, que lançou seu primeiro trabalho exclusivamente na internet, já revelou em algumas entrevistas como conheceu o funk. "Foi numa festa na casa de um amigo brasileiro”.

O funk é, na verdade, uma das muitas referências no som de Tigarah, que passa pelo eletro, hip-hop e termina com o intuito de fazer uma música para dançar, mas sem se distanciar da abordagem de temas sociais, dentre eles a realidade do imigrante brasileiro no Japão.

Tigarah canta em japonês e reconhece que, fora da comunidade brasileira, o funk ainda não tem muitos fãs no Japão. Mas ela acredita que isso vai mudar e que, em breve, mais artistas japoneses vão aderir ao ritmo brasileiro.

Ouçam duas músicas que separei. Aproveita e leiam a tradução.
"Isto é sobre a sortuda Matila/ que está se divertindo em Tóquio/ mas os pais dela trabalham numa fábrica no interior/ e sempre ajudam sua família no Brasil./ É um forte laço latino./ A família dela no Brasil comprou pão hoje com esse dinheiro" (Trecho de Roppongi-Dori)

"Quando você dobra a esquina/ pode ver mais uma favela,/ os garotos correndo sem sapatos/ o cheiro de maconha não sai desde a madrugada/ e você ouvir alguém rindo/ em algum lugar./ Esta é uma bela cidade/ Rio, Brasil/ A favela acordou mais uma vez" (Trecho de The Game In Rio)

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