terça-feira, 30 de novembro de 2010

VERSÃO POP: "WHEN DOVES CRY" - Robyn (Prince)

Uma fofura esta versão de "WHEN DOVES CRY", clássico de 1984 do Prince, que ROBYN gravou para o programa "ON TRACK WITH SEAT", do Channel 4 britânico.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FRASE DA SEMANA

"Parece que eu vou mergulhar na felicidade sem fim"

De Volta Pro Aconchego - Dominguinhos e Nando Cordel

domingo, 28 de novembro de 2010

Lobão é uma máximo! E quem discorda dessa opinião não precisa mais acessar este blog...

“Ela começou a beber num ritmo furioso, pediu logo uma batida de limão e tomou uma atrás da outra... e em menos de meia hora estava em condições lastimáveis...
'Meu filho, você acha sua mãe uma mulher atraente?' E eu não estava gostando nada do rumo que a conversa estava tomando... De repente, sinto algo se esfregando na minha perna. 'Me fala se eu sou uma mulher atraente, vai?' Aquilo me deu um arrepio de pavor: 'Pô, mãe, vamos pra casa que você já esgotou sua cota de álcool por hoje.' 'Tá bem, mas você não namoraria uma pessoa como eu?"

Lobão já cantou a "vida, louca vida", a "vida bandida" e que "a vida é doce". Agora, nas quase 600 páginas de sua autobiografia - assinada com o jornalista Claudio Tognolli -, "Lobão: 50 anos a mil" (Nova Fronteira), o músico reafirma seus versos. Sua saga é repleta de loucura, banditismo (no sentido figurado, de transgressão, ou literal, de disparar tiros contra a polícia ao lado de traficantes) e - quase estranha para quem imagina a figura da selvagem metralhadora - doçura. Afinal, na história que vai do garoto criado sob todas as condições necessárias para se tornar "um bundão" (nas palavras dele mesmo) ao atual "pregador do evangelho da irresponsabilidade" (como já definiu Tognolli), o personagem que emerge do livro - mesmo que sem abrir mão da acidez, da crueza em relatos que beiram o chocante e da dureza nas críticas a si próprio e a colegas - é mais ponderado e carinhoso que o que surge nas entrevistas concedidas ao longo das últimas décadas:

- Eu escrevi o livro com a segurança de que meu relato sobrepujaria de longe essa caricatura ridícula que teimam em me impor. Sou uma criatura amorosa, respeito tanto meus amigos como meus supostos inimigos e, se fosse mais pesado em meu relato, aniquilaria a força da informação em si para virar um ressentido, um covarde, um mesquinho, um canastrão, enfim, tudo que esses idiotas, por décadas, tentam me imputar.

Nascido no seio de uma típica família burguesa, de pais "do tipo supercaçulas" ("Um casal jovem, apaixonado, meio desprotegido, meio de direita", escreve), o menino João Luiz Woerdenbag Filho cresce sob a marca do apelido Xurupito ("humilhante"). Sua primeira "aparição pública" é no Canal 100, como a criança que grita "Mamãe!", chorando, enquanto sua mãe, Ruth Araújo de Mattos, se dirige a seu kart para o início de uma corrida. Além de piloto (como o pai), ela é descrita como "dona-de-casa-que-frequenta-centro-espírita". Já o patriarca aparece como "uma espécie de nazista conceitual" que "adorava valsas de Strauss e acrósticos".

Ali, naquele ambiente que é uma promessa de marasmo, se passa uma história que é tão ou mais movimentada que seus caminhos musicais, as paixões arrebatadoras por mulheres como Marina, as amizades com Cazuza e Júlio Barroso, a passagem pela Blitz (e a rasteira que deu na banda), a guerra contra as gravadoras pela numeração dos discos e contra o jabá, sua relação com drogas, os problemas com a Justiça, a entrada do roqueiro na bateria da Mangueira sob a bênção de Elza Soares. Sua saga familiar inclui suicídios, traições, alguma blasfêmia (na infância, ele achava sexy a imagem de Cristo crucificado e chegou a simular uma via-crúcis que terminou numa masturbação carregada de culpa), energia incestuosa (que culmina num relato de sua mãe se insinuando para ele, bêbada, num bar) e uma briga na qual espancou seu pai.

- É claro que se assemelha muito a um folhetim de Nelson Rodrigues, mas foi assim que aconteceu mesmo - ratifica o autor.

Os fãs que buscam conhecer a formação musical do artista - que vai das marchinhas que tocava em sua bateria nas festas de fim de ano ao rock progressivo, passando por Jovem Guarda, punk, choro e música clássica - e os desejos que moveram cada disco, seus bastidores, ficarão satisfeitos.
Fonte: O Globo

NOTINHAS MUSICAIS

Tim Maia, o musical
Autor da biografia “Vale tudo — O som e a fúria de Tim Maia”, Nelson Motta escreverá o roteiro do musical baseado na obra, que deve chegar aos palcos em 2011. Uma adaptação do livro para o cinema, com direção de Mauro Lima e roteiro de Antônia Pellegrino, também está no forno.

Disco arranhado
O disco “Ventura”, da banda Los Hermanos, não sairá mais pela série “Clássicos em vinil”, da Polysom, única fábrica de LPs do país, que relança velhos títulos. O álbum foi licenciado pela Sony Music, mas, na hora H, os autores negaram autorização.

Amy dá mais uma
Amy Winehouse vai fazer um show extra no Rio dia 10 de janeiro, véspera da apresentação já marcada. Mais de 70% dos ingressos para o show do dia 11, co-produzido pela GL Events, já foram vendidos. O anúncio da nova data só será feito assim que eles se esgotarem.

Como ela vem
Amy Winehouse e sua equipe usarão dois aviões de carreira e um jatinho no voo para o Brasil. Num deles virão os técnicos e os equipamentos. No outro, a banda e acompanhantes. No jatinho, Amy e uma turma de amigos, aprontando todas.

Fonte: O Globo

MOVIE POP: Velvet Goldmine

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

LAST NIGHT A DJ SAVED MY LIFE: Nada melhor para curtir esta noite de sexta-feira que a nova música do Human League, “Night People”

Confesso desde já que estou completamente apaixonado pela canção e pelo vídeo!

"NIGHT PEOPLE" não é somente a nova música do THE HUMAN LEAGUE, mas também é o primeiro single de "CREDO", o novo álbum de inéditas da banda. O disco foi produzido pela dupla i-Monster e deve chegar em nossas casas somente em março de 2011. Fica aqui um aperitivo. Aliás, bem delicioso!

Aproveita e escuta também o remix que os belgas VILLA já fizeram para a música. É de tirar a calcinha pela cabeça!

MOMENTO SLEEVEFACE: The Rolling Stones - "Black and Blue"

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

CRÍTICA POP: O disco novo da Patrícia Marx

Até que enfim chegou às lojas o disco novo da Patrícia Marx, que agora conta com a participação do seu marido Bruno E. A música brasileira dos anos 60 e 70, o samba-jazz e os afro-sambas da dupla Baden Powell & Vinicius de Moraes inspirou o álbum, intitulado de “Patrícia Marx & Bruno E.”. Já ouvi as faixas “You're Free” e “Three Short Stories”. Além disso, a dupla gravou “Passaredo“, parceria de Chico Buarque com Francis Hime, lançada por Hime em 77 no álbum batizado com o nome da música. Vale escrever que o CD foi lançado pelo selo Urubu Jazz nos formatos de CD e DVD. Também vale ressaltar que a obra já é, para mim, uma das melhores deste ano de 2010.


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