Uma das coisas que mais me impressiona no jornalismo é quando uma notícia chama outras iguais e que parece que estavam guardadas para serem reveladas no momento certo. Recentemente “choveram” milhares de denúncias de plágios. Muita coisa a gente sabe que é bobagem, mas outras foram de fazer pensar. A questão é: nesse momento de tanta informação é possível saber qual a diferença da cópia e da influência? Para mim sim. Mas para outros fica difícil. Veja abaixo algumas recentes comparações.
A canção "Daqui Pra Frente" do NX Zero foi considerada um plágio de "Makedamnsure", música do desconhecido grupo Taking Back Sunday .
Outra acusação do NX Zero é por "Razões e Emoções", que realmente se parece com "Radio" do Alkaline Trio.
Joe Satriani abriu um processo contra o Coldplay na música "Viva La Vida", que segundo o guitarrista tem "trechos substanciais" de "If I Could Fly", gravada em 2004.
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Não podemos esquecer de um caso famoso, em que o Rod Stewart teve que pagar uma grana por afanar o refrão de "Taj Mahal", do Jorge Bem, em "Do Ya Think I'm Sexy?".
A última notícia sobre o assunto foi a do cantor camaronês Manu Dibango, que abriu um processo em Paris contra a Rihanna por causa de um trecho da canção “Wanna Be Startin' Something” do Michael Jackson. Para ele, os dois usaram trechos de sua composição “Soul Makossa”, lançada em 72. Michael admitiu a cópia e já até pagou por isso. Melhor assim. Por outro lado, o compositor diz que Rihanna não pediu autorização para usar o trecho em “Please Don't Stop the Music”.
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Só para você saber, para que o plágio seja caracterizado é preciso que as frases melódicas sejam iguais por oito compassos.
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